25 Abril, 2024

I

Fórum das Oportunidades Urbano-Rurais

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As parcerias urbano-rurais e as políticas públicas

As interações urbano-rurais podem ser definidas como relações que se desenvolvem no território (como os fluxos de pessoas, bens, capital, informação ou resíduos) e ligações entre sectores (por exemplo, entre agricultura, serviços e indústria). Em termos gerais, incluem as atividades “rurais” localizadas em centros urbanos (como a agricultura urbana) e as atividades classificadas como “urbanas” (como a indústria e os serviços) existentes em aglomerados rurais.

‘Em décadas recentes, as interações urbano-rurais intensificaram-se na Europa em termos de fluxos pendulares, atividades de recreio e lazer, estabelecimento de residentes urbanos em áreas rurais, localização de anteriores funções e atividades urbanas em áreas rurais, etc. Por outras palavras, a influência das cidades nas áreas rurais aumentou.

As relações urbano-rurais são importantes para atingir um desenvolvimento económico equilibrado e reduzir a vulnerabilidade das regiões rurais menos favorecidas. As interações urbano-rurais têm, por vezes, uma influência crítica no uso e gestão dos recursos naturais, em particular nas áreas periurbanas.

Para promover um desenvolvimento territorial harmonioso, têm vindo a ser estabelecidas parcerias urbano-rurais entre comunidades rurais e urbanas (geralmente representadas pelas autoridades locais, mas envolvendo também organizações não-governamentais e a sociedade civil) visando a oferta de serviços, a proteção de recursos naturais e ambientais, o favorecimento de contactos regulares entre as comunidades urbana e rural, o desenvolvimento de sinergias ao nível económico, etc.’” Do fórum das cidades

As ações do Fórum das Oportunidades Urbano – Rurais previstas para 2017 e em 2018 estão principalmente associadas a iniciativas de informação e de sensibilização relacionadas com o potencial das ligações urbano-rurais mas também de forma mais específica as áreas autónomas que apresentam um forte sentido inovador em torno do desenvolvimento sustentável. Neste último domínio nas áreas rurais destaca-se a agricultura ecológica e nas áreas urbanas a economia circular. Existem ainda com pontos de convergência estruturantes como, entre outros, a alimentação saudável, a gestão dos solos, a gestão da água, a reflorestação e a criação de parques, zonas verdes e de florestas urbanas. Este quadro de complementaridades podem ainda dar lugar a reflexões sobre a aplicação do conceito de economia da funcionalidade, optimizando os processos de cooperação e co-construção na substituição possível dos bens materiais (produtos) por soluções imateriais (serviços).

Na tipologia estabelecida para este tipo de ações encontramos as sessões informativas mas também as oficinas de sensibilização que procuram envolver os participantes em sessões colectivas participadas.

Em complemento às ações presenciais admitem-se ainda iniciativas online e publicações diversas.

II – OBJECTIVOS

São objectivos deste plano de atividades, os seguintes:

  1. Capacitar os atores da economia rural e urbana para o desenvolvimento sustentável nas dimensões específicas da relação urbano-rural;
  2. Proporcionar informação técnica que favoreça a tomada de decisão orientada para a sustentabilidade;
  3. Promover a cooperação estratégica entre os diversos protagonistas da relação urbano-rural.

III – ATIVIDADES

  1. SESSÕES PÚBLICAS

Sessões descentralizadas com a vertente informativa e com a dimensão sensibilização. Dirigidas a agricultores, promotores de negócios e projetos no mundo rural e urbano, estudantes, membros de associações ecologistas e de defesa do ambiente, eleitos locais e técnicos das autarquias, membros de cooperativas e associações.

  1. REVISTAS

Publicação com uma estratégia de comunicação aberta, mas sempre com um enfoque em temas técnicos de interesse e importância relevante para os atores da economia rural.

  1. FOLHETOS TÉCNICOS

Dossiês temáticos sobre questões técnicas e legais

  1. WEBSITE

Um website específico complementar do site institucional da CNJ – DP

  1. INFORMAÇÃO SOCIAL MÉDIA

Utilização das redes sociais e de ferramentas de comunicação flexíveis (aplicações para smartphone)

 

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